quarta-feira, 16 de julho de 2014

Resenha do livro Floresta Sombria


Sinopse:
Há um lugar onde nunca se deve entrar. Um lugar no qual o mal tem muitas faces, onde vivem e respiram criaturas míticas e lendárias. E mortíferas. É um lugar além dos sonhos ou pesadelos - um lugar até hoje tão temido que sequer recebeu um nome. Agora, neste livro, explicarei o inexplicado e darei ao medo um nome que lhe cai bem. Esse nome será Floresta Sombria. E plantará o terror nos corações de vocês.
 Altura: 21 cm.                       Faixa Etária : Juvenil

Largura: 13 cm.                     Edição : 1ª / 2013

Profundidade: 2 cm.              Número de Paginas : 352

Acabamento : Brochura

                                          
                                           Resenha

  Não sei como iniciar a resenha desse livro que a meu ver é uma obra que deveria ser considerada muito além do que apenas um conto de fadas para crianças. Deveria ser visto pela critica e também pela psicologia como um primoroso trabalho envolvendo o emaranhado Dédalo que é a mente de uma criança, que por muitas vezes nos surpreende com questionamentos de um raciocínio puro e sincero que se não for cuidado com carinho pode semear as sombras, fazendo nascer um mundo de tristeza recheado com solidão, criando traumas que talvez não se curem jamais.

  Poderia dizer que a história é pura imaginação de duas crianças, que depois de enfrentarem traumas e dificuldades como a morte e se mudar para um novo país com uma cultura diferente da que estavam habituados, usaram a imaginação para criar um mundo fantástico no qual poderiam enfrentar tais problemas. No entanto não ouso pensar desta forma, quem sabe um psicólogo talvez?!

  A trama da história começa com a morte dos pais dos irmãos Samuel e Martha Blink, que presenciaram a terrível tragédia que levou seus pais para sempre. Cada um absorveu de forma diferente ao trágico ocorrido. Samuel o irmão mais velho se sentia menosprezado por sempre ser ignorado pelos adultos, achando que se seus pais o ouvissem na hora do acidente, quem sabe ainda estariam vivos, Já Martha a irmã mais nova se fechou para todos, acreditando que falar não ia trazer seus pais de volta...

  Surge então uma tia da qual nunca viram pessoalmente e que sua mãe sempre enrolava quando perguntavam sobre ela, a qual iria passar a cuidar deles. No entanto esta tia, chamada Eda morava na Noruega, um país totalmente diferente da Inglaterra. 

  Já na Noruega e a caminho da casa da tia, os irmãos puderam notar o clima de interior e estranheza os perseguir, fazendo-os pensar que não haveria sequer um pingo de diversão neste lugar, mal imaginavam a aventura que os aguardava.

  Para que vivessem em harmonia tia Eda tinha algumas regras que precisavam ser seguidas e a mais importante era a numero nove:

-Nunca­­-em hipótese alguma- entrar na floresta.

   A casa onde passariam a morar ficava perto de uma floresta com altos pinheiros que possuíam uma aparência sombria, e só de olhar o medo se sentia. Porém, Samuel sendo uma criança de 12 anos estava curioso sobre a floresta, e mesmo sabendo que nunca iria desobedecer está regra se viu obrigado a infringi-la quando sua irmã adentrou no interior das sombras da floresta. Desesperado e apenas com um exemplar de as criaturas da floresta sombria do professor Horatio Talgewood, livro que pegou no sótão da tia, mergulhou afundo na floresta junto com o cachorro de estimação da tia Eda, um elkhoud chamado Ibsen. 

   A aventura tem inicio, e as crianças cada uma em sua jornada se deparam com criaturas curiosas e fantásticas que só existiam na cultura norueguesa. O perigo os persegue e este nome pode ser associado aos Huldres, criaturas que servem ao Transformador, governante da floresta sombria. 

  As criaturas existentes na floresta formam um ecossistema recheado de uma diversidade curiosa de seres estranhos, como o Pixie da verdade, ser que acha impossível mentir; trolls que dentre eles destaco Troll- o-direito-e- troll- o- esquerdo, duas cabeças de um mesmo troll que dividem ódio mortal uma pela outra; os pica-coco voadores (esteja sempre com a cabeça protegida, dica de amigo); o tomtegubb, que é legal, mas se você não gosta de um tagarela, então se afaste; o slemp, que sempre está dormindo, pode parecer com um urso, mas aconselho que não se aproxime, ainda mais se estiver exausto. Não posso deixar de falar da Bruxa da neve e da Bruxa das sombras, que sem detalhar muito, são as criaturas que mais nos ensinam lições durante varias partes da história. Existem muito mais criaturas na floresta, mas essas são as de mais destaque.

  Samuel fará de tudo para encontrar a irmã, única pessoa do mundo que considera realmente sua família, mas para tal feito enfrentará de tudo e um pouco mais.

  Super indico que leiam este livro, não haverá arrependimento algum, a não ser o de se desesperar quando o livro ter terminado, porque a leitura é tão boa e incrível que quando menos esperamos o fim já terá chegado.


Conheça o autor:
 



 Matt Haig nasceu em 1975. Sua estreia na literatura, o romance The Last Family in England, foi um besteseller no Reino Unido. The Dead Fathers Club e The Possession of Mr. Cave estão sendo transformados em filmes e foram publicados em vários países. Ele também é autor do premiado livro infantil Shadow Forest e da sua sequência, The Runaway Troll. Matt já morou em Londres e na Espanha, e agora vive em York com a escritora Andrea Semple e seus dois filhos. Matt Haig é colaborador dos jornais The Guardian, The Sunday Times, The Independent e Sidney Morning Herald. Vive em Leeds, Inglaterra. Pela Editora Record, lançou, ainda, The Raddleys.


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