Sninopse:
Segundo livro da saga Aldeia de Santo Pedro...
Após ser perseguida durante o Solstício, uma enorme explosão acontece e Dina acorda em um lugar estranho.
Ric muda sua personalidade enquanto Ram está cada vez mais perto de conseguir o que queria.
Tentando desesperadamente encontrar uma forma para ela e sua melhor amiga voltarem para suas vidas na cidade, o pior acontece marcando a vida de Dina e Anja para sempre.
É preciso sair da floresta...
Número de páginas: 241 Coloração: Preto e branco
Edição: 1(2013) Acabamento: Brochura c/ orelha
Formato: A5 148x210 Tipo de papel: Offset 75g
Resenha
Aqui vai a segunda
resenha do segundo livro da saga Aldeia de santo Pedro. Saga essa que admito
estar começando a me instigar cada vez mais, fazendo contradizer-me um pouco
com o que disse na primeira resenha, ao dizer que era uma história para o
“publico feminino”, o que não deixa de ser verdade. Porém o segundo livro, Refúgio,
nos apresenta uma grande evolução na trama, que se desenvolve naturalmente em
torno de mistérios e reviravoltas.
Veja a resenha de Água, primeiro livro da saga.
Veja a resenha de Água, primeiro livro da saga.
A trama de Refúgio se inicia exatamente em
sequência de onde terminou o primeiro livro, logo após a festa do solstício no
qual houve uma explosão que partiu da fogueira. A personagem principal Dina
(que agora admito estar simpatizando mais em relação ao primeiro livro, Água)
se encontra na floresta junto com sua melhor amiga Anja <3. Sem muito se
lembrar do que ocorrera depois da explosão que a fez desmaiar na grande
comemoração, Dina se vê incapaz de retornar para a vida normal que tinha com
sua vó, já que seu amado Ric não permite seu retorno pra casa, dando a
justificativa de que ela e sua amiga estarão mais seguras no meio do mato do
que na cidade onde seriam alvos fáceis para Ram, irmão mais velho de Ric.
Mesmo depois de insistirem para voltar pra
casa, às grotas não conseguiram convencer Ric e seu clã as deixarem voltar,
forçando-as ficar em uma espécie de cativeiro aberto e forçado. Apesar de não
quererem ficar ali no meio do mato que era batizado de Refúgio pelos que
deixaram a Aldeia de santo Pedro governada por Ram, as grotas tiveram que se
habituar nessa nova rotina, e conviver cercada por corpos másculos de homens.
Anja e dina não são as únicas garotas vivendo
no Refúgio, além delas há Carla, namorada de Edie irmão de Ram e Ric. Carla não
conquistou Dina no inicio que de certa forma só a via como uma inimiga, mas com
Anja foi diferente, as duas se deram muito bem.
As garotas tinham muitos receios em relação
há viverem na floresta, porém o maior deles era o fato de terem que ser
forçadas a beber da água da fonte, água essa que as tornariam dependentes,
sendo obrigadas involuntariamente se tornarem membros do refúgio, incapazes de
terem uma vida normal como as que tinham antes.
Meu descontento com o casal Dina e Ric está
mais que claro. E esse
descontentamento se abrange sabendo que existe
possibilidades de Ram e Dina terem uma chance, formando assim o comum triângulo
amoroso, triângulo esse que mostra e comprova que o amor realmente é estranho.
Por isso o temo.
Muitos outros mistérios surgem ao decorrer da
trama, como por exemplo, a misteriosa mulher vista por Dina enquanto estava em
perigo na serra dos órgãos, na verdade descobrimos quem é essa mulher, porém
SEM SPOILER. Outro fato curioso é o fato de que homens armados com bestas e
acompanhados de cachorros invadem a floresta com o objetivo de encontrar a
fonte de Santo Pedro, no entanto estão também em busca de vingança.
O desfecho do livro foi a meu ver muito
depressa, pareceu uma correria só, varias informações se lançando
corriqueiramente na leitura como se realmente estivéssemos dentro da história
junto com as personagens que corriam temerosamente rumo a um novo destino. Foi
um final também diferente do que imaginamos que poderia acontecer, deixando
claro que o final nem sempre é habitual.
Meu personagem favorito continua sendo Ram,
seguido por Anja, espero que #RamDina aconteça juntamente com #LucaarAnja. Edie
foi outro personagem que também me conquistou mais em relação ao primeiro
livro, com sua personalidade pacifista e de certa forma pirracenta ao pegar no pé de Dina.
Pra quem ainda não conhece a saga, indico que
leiam, não haverá arrependimento, tampouco fadiga na leitura que é escrita de
forma rápida e compreensível, e quando menos esperamos a história já terá
terminado.
Danielle Sampol, geminiana, nasceu
no Rio de Janeiro , em 1975. Passou sua infância vivendo
na maravilhosa casa de praia da família onde
desenvolveu o gosto pela leitura e escrita. Formou-se faixa preta em Taekwondo
em 1993. Estudou Educação Física 2005, residiu na Europa durante alguns anos.
Pensou em seu primeiro projeto em 2007, mas somente em 2012 concluiu seu
primeiro livro, da saga Aldeia de Santo Pedro.
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