quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Critica do Filme 7500


  Desde 2012 quando vi o trailer de 7500, fiquei empolgado, imaginei milhões de coisas e comecei com minha terrível mania de criar expectativas, que preciso erradicar do meu ser. Para meu azar o filme só foi lançado dois anos depois, mas enfim chegou o dia em que pude satisfazer meu desejo louco de assisti-lo.

 Em apenas míseros 1h 19m e 50s o filme pode ser considerado como tosco, fraco, com certeza não se encaixa no gênero terror como foi considerado, talvez suspense, ouso dizer que até em drama ele se encaixa melhor.  Pra começar o filme se inicia com uma previa do que ainda vai acontecer mais lá pra frente do longa, talvez pra despertar a curiosidade do publico. 

  Comumente por ser um filme de avião conhecemos o piloto, as aeromoças e alguns personagens clichês que sempre tem nesse tipo de filme, depois das apresentações, o pássaro de metal decola e começa o que eu chamaria de água morna.

  Minha mania de criar expectativas estava fervendo meu sangue em uma temperatura que evaporaria até metal. Exagero? Nem um pouco, acreditem.  
   
    Os minutos foram passando e a primeira cena empolgante é quando começa uma turbulência seguida da primeira morte, que é a de um personagem misterioso que carregava uma estranha caixa de madeira consigo a partir da aí se inicia os estranhos acontecimentos sobrenaturais que não passam de efeitos sonoros, gelo seco e sustos mixurucas que se formos contar nos dedos não passam de um.  Depois que acontece uma despressurização lá pras meia hora de filme, os passageiros começam a desaparecer e os restantes tentam descobrir o que está acontecendo, depois de um tempo percebem que algo mais sonda o interior do avião junto com eles, algo que não se revela e que não vemos em nenhum momento. 

   Os personagens são poucos explorados, seus dramas fulos não acrescentam em nada para o filme que deveria ser muito assustador. O enredo inicialmente chamativo se perde junto à história que é muito rica, com uma carga de cultura japonesa quando fala dos Shinigami, mas que vai se perdendo cada vez mais com o desenrolar da trama. 

  E o final não esperado, mas já visto em uma porrada de outros filmes por aí não empolga apesar de ser bem mórbido e arrepiante, resumindo o filme em uma simples questão de que podemos morrer a qualquer momento e que por isso devemos aproveitar o tempo que temos. Que dependendo do caso podemos morrer tão rápido que não vamos perceber que estamos mortos. 
                           

  Admito que me senti enganado, passei dois anos esperando pelo filme pra perceber que só no trailer dá pra ver todas as melhores cenas do longa. Fato. O trailer é muito melhor que o filme. Porém não nego que o filme tem lá um charme, qualquer um que assistir vai discordar, mas isso é algo pessoal, gosto de coisas mórbidas e o final do filme é bem anormal e sombrio.

Em fim a nota do TS para o filme de Takashi Shimizu (mesmo diretor de O Grito) é 6/10, não é uma completa bosta, dá pra assistir, só não tenha visto o trailer antes, se não, não vou poder fazer nada por você.


Quem quiser arriscar, veja o trailer:


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