quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Resenha da trilogia Maze runner




Não vou entrar em muitos detalhes nesta resenha, porque senão ficaria um texto longo e muito chato, então farei uma resenha simples, qual descreva um pouco da saga para quem não conhece e para os que já estão habituados com essa distopia de James Dashner, relembra-la.




A saga Maze Runner é uma das melhores distopias que li no ano passado, a trilogia me surpreendeu muito, e eu que não gosto muito de ficção científica me peguei descobrindo paixão pelo gênero. Admito que comprei o primeiro livro sem nenhuma expectativa, achei que odiaria a obra, mas a cada página lida me senti encarcerado junto com os personagens do livro, que se encontram aprisionados em um clareira cercada por enormes muros que escondem um monstruoso labirinto por trás... Correr ou Morrer, que é o primeiro livro da saga nos mostra o tormento de dezenas de garotos que vivem nesse lugar hostil que batizaram de Clareira, onde a cada trinta dias chega um novo garoto trazido pela caixa, um elevador que só sobe. 
  
Nosso protagonista desafortunado, que vem sendo trazido pelo elevador é Thomas, que sem memoria alguma de sua vida passada, recordando-se apenas do seu nome se vê diante de um mistério, como sair dali e qual o objetivo de tudo? Junto com os demais clareanos (garotos que moram na clareira) se arriscam a vagar pelo labirinto que se encontra logo atrás dos enormes portões que se abrem toda manhã e se fechavam toda noite.

  Ninguém nunca sobrevivera a uma noite no labirinto, mas Thomas conseguiu tal feito, para ajudar um amigo se arrisca a desvendar o desconhecido e se depara com criaturas monstruosas com garras metálicas em uma tosca aberração híbrida batizada de verdugos.

  Muitas coisas mais interessantes nos deixam boquiabertos ao ler o livro, como o fato da chegada de um novo membro, uma garota. Nunca antes viera uma garota, e em suas mãos há bilhete que nos deixa anestesiados de curiosidade, assim como os clareanos “ela é a ultima”.

  Descobrindo a saída do tormento do labirinto, depois de um grande número de baixas, desvendamos junto com os personagens um pouco do mundo em que vivem, um futuro destruído pelo sol, uma terra caótica onde uma doença se espalhou devastando a população; achando que estão salvos, mal entendem que a fase dois estava pra começar.



 No segundo livro, intitulado Prova de Fogo, nos deparamos com os sobreviventes do labirinto se aventurarem em uma terra desolada e provavelmente inabitada, qual foram obrigados por ela caminhar com a promessa de chegarem ao refugio, lugar onde estarão seguros dos Craks, que são pessoas contaminadas pelo fulgor (doença contagiosa que altera física e mentalmente as pessoas, tornando-as verdadeiros zumbis). Porém antes mesmo de prosseguirem jornada no deserto, Teresa, uma amiga que sobreviveu ao labirinto, desaparece, e em seu lugar há um garoto chamado Ares, que conta que também sobreviveu a um labirinto onde ele era o único garoto cercado por dezenas de mulheres, ele fazia parte do grupo B, e Thomas e companhia era o grupo A.

  Iniciando jornada no deserto, se deparam com tempestades de areia, raios, ataques de Craks esfomeados e desesperados por uma cura, se é que existia. Nesse caos conhecem dois deles, Brenda e Jorge, um casal que espreitava pelas ruínas de prédios da cidade, procurando comida. Se juntando ao grupo os dois se revelam ótimos aliados e conhecedores da área por onde vagavam.

  Teresa ressurge, porém agora está diferente e junto com ela está às garotas do grupo B, uma rivalidade se instaura, será que apenas um dos grupos poderá seguir em frente? Ou será que deverão batalhar pela sobrevivência juntos? Essas respostas somente são nos entregues logo adiante quando se vêm cercados por criaturas estranhas,  percebem que precisam se unir caso queiram chegar ao tão prometido lugar seguro. 

  Enfim, depois de uma nova leva de baixas, com o número de sobreviventes diminuído, aqueles que finalizaram a então fase dois percebem que uma terceira já está em vista. O que será que o CRUEL tem guardado para os jovens desafortunados?




  O desfecho da trilogia nos revela todo o emaranhado de segredos que se escondiam sobre o passado de todos os personagens, nos revelando a verdade absoluta. A cura Mortal, terceiro livro da saga, nos mostra uma aventura diferente, agora aqueles que sobreviveram ao deserto se veem obrigados a fugir das instalações onde eram feito prisioneiros, e em uma cidade prestes a ruir em completo caos, compreendem que o mundo talvez não tenha chance de salvação, e a única imposta acarreta em sacrifício. A escolha do candidato final para ser a chave da talvez salvação do mundo foi feita, agora tudo depende dele.

Em resumo da minha opinião digo que é uma ótima aventura, é um daqueles livros que não queremos parar de ler até que concluamos a leitura, compreensível e de total voracidade de mistérios que nos deixam absortos de ânsia a desvenda-los. Super indico para quem ama sagas e ainda mais para quem é fã de ficção científica, e também para quem é fã de Residente Evil, pois há muita semelhança, não muita, mas bastante.


Conheça o primeiro filma da saga:

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