sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Critica do filme Maze Runner





Mais uma distopia pra gente saborear, parece que essa é a moda do momento, o que pode dividir as opiniões do publico. Por um lado tem os que adoram ler uma revolta contra uma força ditadora e do outro os que ficam de saco cheio de verem um personagem instigar a destruição desse poder... Em fim vamos à resenha de Maze Runner – Correr ou Morrer, que particularmente me convenceu, não tanto como o livro, mas me fez ficar ansioso pela sequência. 

  Pra quem já leu o livro antes de assistir o longa, a expectativa é sempre maior, pois esperamos ver na tela o que lemos nas páginas, obviamente nem tudo que está na obra literal será o que estará na tela, mas almejamos pelo menos uma grande semelhança e o filme passa isso, tem uma grande fidelidade para com a história principal, não perdendo sua essência nem deixando a desejar, claro que  muita coisa foi alterada, mas que dá pra relevar.

  O filme começa com Thomas (Dylan O´brien) sendo levado por um elevador para qualquer lugar e quando em fim a porta do compartimento é aberta se depara diante de um grupo de garotos que o recepciona em um ambiente curiosamente estranho que leva o nome de Clareira, cercado por gigantescos muros.  Depois de fazer um passeio e entender que atrás desses muros há um enorme e embaraçoso labirinto, que ninguém nunca encontrou a saída, percebe que a sua perca de memoria será apenas mais um dos problemas a serem resolvidos.






  Nessa pequena comunidade formada apenas por garotos se nota que existe uma hierarquia de atividade onde os corredores são os únicos permitidos se aventurar no labirinto. Respeitando a Liderança de Alby, todos viviam bem e mesmo sem respostas, conseguem sobreviver dia após dia. Mas com a chegada de Thomas tudo estava pra mudar, pois esse é muito curioso e deseja descobrir a verdade.

  Nos aterradores corredores do labirinto vivem criaturas monstruosas e mortíferas que são chamadas de verdugos, estas só atacam durante a noite, momento este que os clareanos (os garotos que vivem na clareira) estão protegidos pelos enormes portões que se fecham toda noite e só são abertos ao amanhecer.

  Descobrindo um pouco sobre esse mundo a cada dia que passa , Thomas conhece grandes amigos como Chuck, um garoto que tá mais pra um irmão caçula e conquista o telespectador, assim como Hugo em Lost (vi isso em outro blog e concordo). 

  Assim como em toda boa história deve haver uma mistura de romance, mistério, suspense, tem que ter o vilão e o mocinho, Maze Runner por sua vez quase estingue o romance e exalta grandiosamente o mistério e suspense, enaltecendo a curiosidade do publico, o papel de vilão recaí sobre Gally que tem opiniões fortes sobre Thomas.





 Desde o primeiro garoto a chegar à clareira nunca antes havia sido trazida pelo elevador (chamada por eles de caixa) uma garota, mas isso mudou quando chegou Teresa e junto com ela uma pedaço de papel com uma curiosa frase “ela é a ultima”. O único de quem se recorda é Thomas o que gera entre os demais uma grande interrogação. 

   Depois de passar uma noite no labirinto e ficar frente a frente com um verdugo, nota o quão difícil vai ser encontrar uma saída desse pesadelo. Após esses acontecimentos tudo fica ainda pior e eles precisam encontrar logo uma saída desse inferno se quiserem sobreviver mais um dia, depois de uma grande luta, de várias baixas e sofrimento, chegam numa saída que os levam em fim para fora do labirinto. Achando que estão livres do sofrimento, não imaginam que tudo isso foi apenas o começo e que a fase dois está para começar.





Spoiler: Uma coisa que eu senti falta foi à telepatia que Thomas e Teresa possuem no livro, mas que no filme eles extinguem esse acréscimo da história que em minha opinião ia dar uma pitada maior de mistério. Outra coisa que eles mudaram é a quantidade de sobreviventes que no livro se não me engane é 20, mas no livro é 6 ou 7 (não lembro, pode ser mais ou menos).

   Apesar das mudanças do livro para o filme a adaptação conquista e tem seu diferencial e potencial para se tornar mais um sucesso, não sei se com a mesma força de Jogos Vorazes, mas com uma possibilidade de conquista muito grande. É um filme que sim é de mais, com muita ação, envolve o telespectador o instigando a querer descobrir logo tudo o que está acontecendo, e a cada pergunta que é respondida uma nova surge, crescendo muito esse emaranhado de segredos e mistérios.



Veja o trailer:

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