Mais uma distopia pra gente saborear, parece que essa é a
moda do momento, o que pode dividir as opiniões do publico. Por um lado tem os
que adoram ler uma revolta contra uma força ditadora e do outro os que ficam de
saco cheio de verem um personagem instigar a destruição desse poder... Em fim
vamos à resenha de Maze Runner – Correr ou Morrer, que particularmente me
convenceu, não tanto como o livro, mas me fez ficar ansioso pela sequência.
Pra quem já leu o
livro antes de assistir o longa, a expectativa é sempre maior, pois esperamos
ver na tela o que lemos nas páginas, obviamente nem tudo que está na obra
literal será o que estará na tela, mas almejamos pelo menos uma grande
semelhança e o filme passa isso, tem uma grande fidelidade para com a história
principal, não perdendo sua essência nem deixando a desejar, claro que muita coisa foi alterada, mas que dá pra
relevar.
O filme começa com
Thomas (Dylan O´brien) sendo levado por um elevador para qualquer lugar e
quando em fim a porta do compartimento é aberta se depara diante de um grupo de
garotos que o recepciona em um ambiente curiosamente estranho que leva o nome
de Clareira, cercado por gigantescos muros.
Depois de fazer um passeio e entender que atrás desses muros há um
enorme e embaraçoso labirinto, que ninguém nunca encontrou a saída, percebe que a
sua perca de memoria será apenas mais um dos problemas a serem resolvidos.
Nessa pequena
comunidade formada apenas por garotos se nota que existe uma hierarquia de
atividade onde os corredores são os únicos permitidos se aventurar no
labirinto. Respeitando a Liderança de Alby, todos viviam bem e mesmo sem
respostas, conseguem sobreviver dia após dia. Mas com a chegada de Thomas tudo
estava pra mudar, pois esse é muito curioso e deseja descobrir a verdade.
Nos aterradores
corredores do labirinto vivem criaturas monstruosas e mortíferas que são
chamadas de verdugos, estas só atacam durante a noite, momento este que os
clareanos (os garotos que vivem na clareira) estão protegidos pelos enormes
portões que se fecham toda noite e só são abertos ao amanhecer.
Descobrindo um pouco
sobre esse mundo a cada dia que passa , Thomas conhece grandes
amigos como Chuck, um garoto que tá mais pra um irmão caçula e conquista o
telespectador, assim como Hugo em Lost (vi isso em outro blog e concordo).
Assim como em toda
boa história deve haver uma mistura de romance, mistério, suspense, tem que ter
o vilão e o mocinho, Maze Runner por sua vez quase estingue o romance e exalta
grandiosamente o mistério e suspense, enaltecendo a curiosidade do publico, o
papel de vilão recaí sobre Gally que tem opiniões fortes sobre Thomas.
Desde o primeiro
garoto a chegar à clareira nunca antes havia sido trazida pelo elevador
(chamada por eles de caixa) uma garota, mas isso mudou quando chegou Teresa e
junto com ela uma pedaço de papel com uma curiosa frase “ela é a ultima”. O
único de quem se recorda é Thomas o que gera entre os demais uma grande
interrogação.
Depois de passar
uma noite no labirinto e ficar frente a frente com um verdugo, nota o quão
difícil vai ser encontrar uma saída desse pesadelo. Após esses acontecimentos
tudo fica ainda pior e eles precisam encontrar logo uma saída desse inferno se
quiserem sobreviver mais um dia, depois de uma grande luta, de várias baixas e
sofrimento, chegam numa saída que os levam em fim para fora do labirinto.
Achando que estão livres do sofrimento, não imaginam que tudo isso
foi apenas o começo e que a fase dois está para começar.
Spoiler:
Uma coisa que eu senti falta foi à telepatia que Thomas e Teresa
possuem no livro, mas que no filme eles extinguem esse acréscimo da história
que em minha opinião ia dar uma pitada maior de mistério. Outra coisa que eles
mudaram é a quantidade de sobreviventes que no livro se não me engane é 20, mas
no livro é 6 ou 7 (não lembro, pode ser mais ou menos).
Apesar das mudanças
do livro para o filme a adaptação conquista e tem seu diferencial e potencial
para se tornar mais um sucesso, não sei se com a mesma força de Jogos Vorazes,
mas com uma possibilidade de conquista muito grande. É um filme que sim é de
mais, com muita ação, envolve o telespectador o instigando a querer descobrir
logo tudo o que está acontecendo, e a cada pergunta que é respondida uma nova
surge, crescendo muito esse emaranhado de segredos e mistérios.
Veja o trailer:
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