sábado, 2 de novembro de 2013

Resenha de Sangue quente


    Todo mundo já deve ter assistido bastante filme de Zumbis que sempre nos trás aquelas cenas nojentas e toscas de pura carnificina com bastantes cabeças explodidas, mas antes que digam que é impossível pegar um ser dantesco desses e criar um romance, desculpa falar, estão enganados.  Li esse livro Sangue Quente (Warm Bloodies) depois que assiste ao filme o qual leva o ridículo nome no Brasil de Meu namorado é um zumbi.  Quando assiste ao filme, de verdade achei até bem legal, mas depois que li o livro gostei mais ainda da história, não pelo romance e sim pelo modo que é contada. Todos as frases e trechos que li de certa forma mexeram comigo e garanto que qualquer um que ler sem nenhuma expectativa vai gostar do que vai encontrar.




O livro é baseado em um dos maiores e de certa forma querido personagem que o mundo conhece, um Zumbi. Que apesar de muitos terem criticado o livro por querer entrar na moda de Stephanie Mayer de pegar criaturas do mal e torna-las amadas, creio eu que de certa forma deu certo, na minha concepção.   Ao começar a ler o livro o leitor se depara com um poema do épico de Gilgamesh, o qual nunca li, mas pretendo.

Quando tudo está apodrecendo, não sobra mais nada a não ser os princípios, e não vou largá-los agora.


À história se passa em um futuro apocalítico onde não se sabe de onde vieram os benditos Zumbis, que como sempre devastam os humanos crescendo assim sua população de cinzentos e devoradores de cérebros. O que difere essa história de Zumbi das outra é o simples fato de que um desses indivíduos se sente fora do comum em sua sociedade lenta e tosca, levantando varias questões e duvidas em sua parada e sem vida massa cefálica. Em certo dia quando procurava carne humana para devorar com seu parceiros se viu apaixonada por uma de sua vitimas fazendo com que de certa forma os outros não a devorassem. Levando sua amada para sua aeronave que é onde vive a torna sua prisioneira que depois de alguns dias com a criatura nota ser diferente dos demais.  Os dois então passam juntos a descobrirem coisas que achavam impossíveis, como o fato de que um humano e um zumbi podiam viver de certa forma em harmonia. O convívio dos dois vai modificando algo na criatura que se nota de forma estranha voltar a viver. Tendo guardado consigo um pouco do cérebro do ex-namorado de sua amada sente o próprio falar em sua mente coisas e fatos fazendo-o ter lembranças de Juli que é o nome de sua prisioneira, deixando-o ainda mais apaixonado por ela.
Acho que o mundo praticamente acabou, pois as cidades nas quais vagamos estão tão podres quanto nós. 
O problema disso tudo é que o casal diferente despertara nos demais cinzentos algo estranho que os fará se sentir de certa forma também vivos assim iniciando o que poderia ser a cura para a praga. Seguindo em um ritmo direto e apropriado à história comove quem o lê ponde em questão o porquê da vida? Qual o sentido da tudo? Deixando claro que tudo o que importa é o agora. Também com diálogos cômicos e cenas pra lá de engraçadas a história é apropriada para quem gosta de uma boa leitura e dar risos. Se você ficou curioso, não fique com receio de ler porque eu te garanto que a leitura não te entediará e muito menos o fará abandonar a leitura.

No fundo do meu ser, em algum quarto escuro e cheio de teias de aranhas, sinto algo se ligar. 











O livro já foi adaptado para o cinema confira!

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