Resenha do livro Invisível ao toque

  Sinopse:

    Atormentada pelas lembranças de uma relação amorosa que acabou mal, Svek, uma jovem de 20 anos e apaixonada por esportes radicais, foge de relacionamentos sérios e abomina tudo o que diz respeito a sentimentos. Enquanto isso tem sonhos recorrentes e bastante vívidos com uma garota chamada Victória, em cuja pele se vê transportada a cenários de séculos passados, em situações de extremo perigo.

  Nesse momento de confusão, Svek conhece o enigmático Zac, que consegue despertar nela pensamentos até então inexistentes. Ela acaba descobrindo o amor na forma de uma pessoa estranhamente familiar. Um sentimento transformado em uma maldição que resistiu aos séculos, em que a despedida e a renúncia representam o maior gesto de compaixão e coragem. Invisível ao toque é uma história romântica, emocionante, e ao mesmo tempo divertida, graças á habilidade com que a autora consegue imprimir o seu estilo bem-humorado em diálogos e pensamentos.

Sobre a autora

Fonte: Nat Bespaloff

       Já faz um tempo que ouvi falar desse livro mais precisamente no Sobre Sagas. De inicio fiquei surpreso quando soube que era um livro nacional e se vê o quanto à literatura brasileira está crescendo. Ao ler a sinopse e os comentários no site fiquei instigado e curioso a querer saber qual o mistério que cerca está história, o que o difere dos demais romances já lidos (não sou muito fã de romances) por mim que foram pouquíssimos. Bom aqui vai minha resenha.

   O livro é escrito com um humor inteligente muito perfeito, e que se encaixa nos momentos de tristeza e romance, nas cenas de tensão e de mistério o que torna a história mais legal do que eu imaginei que seria. A autora incrementa a cultura pop em certos diálogos e pensamentos tornando a leitura ainda mais compreensível para ser lida e interpretada.

   A jovem Svek, por quem acho que estou perdidamente apaixonado é definida como descrente do amor e amante de esportes radicais e certos momentos de solidão para compartilhar com sua consciência o prazer do nada que vem acompanhado de Coca-Cola. Sua vida é um completo cliché de trabalho, casa, curso, mãe... Certos momentos com amigos que são poucos.

   Ultimamente tendo sonhos em que se sente no corpo de outra pessoa uma tal de Victoria, em um cenário medieval na época onde mulheres eram queimadas por somente ajudarem as pessoas (algumas realmente mereciam ser queimadas, mas isso não vem ao caso) denominadas de Bruxas. Tendo sempre esse repentino sonho observa uma história de amor sendo contada... O que no futuro será uma peça muito importante para sua vida.

   Em certo dia encontra um jovem chamado Zac que parecia um louco por conta do cabelo todo despenteado. Svek então começa a conversar com ele, que se espanta ao ser notado pela garota. Com um olhar surpreso o jovem a observa e começa um dialogo meio que estranho...

—Posso te pedir uma coisa?—Perguntou e colocou a mão na nuca, aparentemente constrangido.

—Ah, bem que estranhei um desconhecido sendo simpático comigo do nada. Você quer o que? Dinheiro? —questionei impaciente.

 Zac sacudiu a cabeça.

—Não, não é nada disso. Só queria que você me d-descrevesse.

   Após se conhecerem, os dois passam a ter um relacionamento, digamos que de amigos, mas a verdade é mais complicada do que parece ser. Até aí a história parece ser um tremendo cliché, mas na verdade está bem longe disso, o segredo que esse jovem Zac esconde de certa forma está conectado a Svek e juntos vão viver momentos incríveis.

   Um grande diferencial desse livro é que Svek não pode tocar em Zac, pois ele possui uma rara doença, e quando eu digo rara é porque é rara. Uma doença com o nome de Rahtrisrah, as sílabas “rah” soam mais fortes, ainda não sei como pronunciar isso, sempre me embolo. Mas a verdade, só pra deixar vocês agoniados a lerem, Zac é muito mais do que um simples jovem humano, e pra descobrirem o que ele tem de especial só lendo pra saber.

   Bom, pra concluir acredito que quem ler esse livro não vai se arrepender, porque é realmente magnifico.

  

Vamos a minha nota... Rujam os tambores...

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